terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vícios e manias da Orquídea: canetas

Porque este lounge não é apenas um arquivo de coisas que vou lendo e descobrindo, porque apesar de ser escrito para vocês é, como o nome indica, o meu lounge, aqui fica a partilha de um dos meus gostos pessoais, uma daquelas manias que não sei porque tenho mas tenho... E que acaba quase por ser uma imagem de marca. Falo de canetas.

Começando do princípio, há muito, muito tempo atrás, quando eu era uma feliz criança de 6 anos acabadinha de entrar para primária, os meus pais compraram-me a minha primeira caneta. Cor-de-rosa, como quase tudo o que possuía naquele tempo (isto do cor-de-rosa dava outra história...). Fizeram-no não por serem antiquados, longe disso, mas porque a minha professora da primária era daquelas da velha guarda e não queria que os seus meninos aprendessem a escrever com bics. E assim, embora possa parecer caricato, aprendi mesmo a escrever com caneta. Depois, mudei de escola e os hábitos também mudaram. E só voltei a escrever com caneta no meu primeiro ano no ensino superior. Cada pessoa tem a sua própria forma de escrever, de pegar na esferográfica, de fazer pressão, etc. E acontece que esferográficas normais, daquelas tipo Bic, não duram muito nas minhas mãos. Dou cabo das esferas e começam a largar tinta, fazendo borrões quando escrevo. Acabei por descobrir que as uniball aguentavam-se bem e tinham um traço mais grosso, como eu gosto. Mas são um bocado caras, sobretudo para o que duravam (é que naqueles tempos escrevia mesmo muuuuuuuito... E uma uniball durava-me uma semana). Daí que me lembrei da boa velha caneta. Escrevem a traço grosso e as cargas são bem mais baratas, em termos comparativos, do que as esferográficas. Então adquiri esta caneta, que ainda hoje uso fielmente:
Peço desculpa pela fraca qualidade da imagem mas foi a única que consegui encontrar do modelo que tenho.
Como dá para perceber, trata-se de uma caneta da Ferrari. Não sou fã de F1 nem de automobilismo no geral, simplesmente escolhi-a porque até tem linhas bastante simples, não tem dourados (que detesto) e o prateado é baço. Se não fosse o vermelho inconfundível, até seria bastante discreta. Mas é também a cor que lhe dá um toque especial.

Na minha, coitadinha, de tanto uso, o clip da tampa acabou por partir-se. Mas continua a ser uma excelente caneta. Traço grosso e suave, não a trocaria por nada (ok, talvez por uma Montblanc toda XPTO...). 

A minha outra mania associada à caneta (e não só...) é que só gosto de escrever a preto (e já agora, se quiserem saber, as melhores recargas são as da rotring). Foi uma mania que adquiri no secundário e que nunca abandonei. Porque a caligrafia me parece mais elegante, nem sei bem... É uma mania e pronto! Caneta e o embirranço com a tinta preta, acabam por ser duas características minhas muito peculiares. O que primeiro começou por ser uma alternativa mais económica e viável às esferográficas, acabou por se tornar um hábito tão enraízado que se torna difícil de mudar. Nem quero! É uma mania só minha... :P



P.S.: Este post é dedicado a todos os homens que visitam o Orquídea's Lounge. Porque o que escrevo é sobretudo para mulheres, mas não exclusivamente...

1 comentário:

  1. Uma mania bem elegante! Também adoro canetas, mas têm de ser aquelas que me fazem escrevem "redondinho" :)

    beijinhos
    Maria Ana

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